Edição Junho/Julho 2024
Frequentemente, as holdings são descritas como instrumentos voltados à proteção patrimonial ou à sucessão empresarial. De fato, elas atendem a esses propósitos. No entanto, é preciso destacar que essa estrutura existe para fortalecer a gestão e, a partir disso, gerar benefícios.
Entender que a holding é a estruturação de uma gestão alinhada aos propósitos da organização ou da família é fundamental para acabar com a ideia de que estamos diante de uma solução mágica. A concentração dos ativos empresariais e patrimoniais numa holding não resolve, por si só, conflitos nem garante a chamada “blindagem” – um dos mitos que especialistas da área tentam, reiteradamente, derrubar.
Quem está buscando um instrumento para proteger o patrimônio, planejar a sucessão, melhorar o controle sobre os ativos, ter maior eficiência fiscal, mitigar riscos, prevenir conflitos e centralizar a gestão das empresas do grupo pode recorrer à holding para alcançar esses objetivos. Nesse processo, não existe uma configuração universal, uma solução de prateleira, a ser contratada.
Será necessário enfrentar uma complexidade que, muitas vezes, é evitada ao máximo: a de chegar a consensos sobre a melhor forma de administrar aquele conjunto de bens, formados pelas empresas e patrimônios da família. Quanto mais cedo for feita essa discussão, melhor para todos. A matéria de capa desta edição aprofunda um pouco mais esse tema.
E mais:
Cenofisco Orienta:
DIRPF – Correção
DIRPF – Malha fiscal
ECF – Obrigatoriedade
Fiscal:
Certificado digital requer atenção com responsabilizações
Gestão:
Entenda a gestão de pessoas baseada em habilidades
Pequenos ajustes que trazem grandes resultados
Painel:
4 pontos essenciais sobre a holding e relações familiares
Datas e Dados:
Obrigações de Junho/Julho'24
Confira isto e muito mais em nossa mais nova edição do Contas em Revista: